segunda-feira, 24 de março de 2014

Tiago Pires eliminado por Kelly Slater

Tiago Pires eliminado por Kelly Slater
TERCEIRA RONDA NA GOLD COAST
 
Tiago Pires foi, esta segunda-feira, eliminado na terceira eliminatória do Quiksilver Pro Gold Coast, da primeira etapa do circuito mundial de surf, ao perder frente ao norte-americano Kelly Slater, 11 vezes campeão do Mundo.

No sétimo "heat" da ronda, Tiago Pires começou por assumir a dianteira mas somou uns insuficientes 8,67 pontos (5,5 e 3,17) perante os 16,57 (9,07 e 7,5) de Kelly Slater, que assim se qualificou para a quarta ronda da prova australiana.

Esta foi a nona vez que Pires, de 33 anos, e Slater, de 42, se enfrentaram no circuito mundial, a sexta em eliminatórias a dois, havendo agora um equilíbrio no confronto direto, com três vitórias para cada um nestes duelos.

Os últimos embates entre Pires e Slater remontavam a 2012, quando, em dois campeonatos consecutivos, em Trestles e em França, o norte-americano relegou o português para a repescagem, em "heats" disputados a três. Antes, em 2003, Slater já tinha feito o mesmo no Quiksilver Pro France. "Saca" levou a melhor frente ao norte-americano no Billabong Pro Santa Catarina, no Brasil, em 2010, no Rip Curl Pro Search, na Indonésia, em 2008, e no Quiksilver Pro France, em 2009, enquanto Slater derrotou o português nas meias-finais do Quiksilver Pro Gold Coast, na Austrália, em 2011, e na etapa de Mundaka, em Espanha, em 2007.

Além de Slater, também os australianos Taj Burrow, Mitch Crews e Mick Fanning, o norte-americano CJ Hobgood, o havaiano Fredrick Patacchia e o brasileiro Gabriel Medina já estão qualificados para a quarta ronda do Quiksilver Pro Gold Coast. Com a eliminação na terceira ronda, depois de ter afastado o sul-africano Jordy Smith, quarto do Mundo em 2013 e vice-campeão em 2010, o português termina a primeira prova do ano entre os 13.ºs classificados.

"Saca", que no ano passado só disputou as duas etapas australianas devido a uma lesão no ligamento do joelho esquerdo, assegurou a sua sétima presença consecutiva entre a elite do surf mundial após a Associação de Surfistas Profissionais (ASP) lhe ter garantido um dos dois "wildcards" reservados a atletas lesionados - o outro foi para o australiano Owen Wright, terceiro do Mundo em 2011.

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